Um camarada, num
improvisado lanche, resolveu comprar um singelo mimo. A modesta aquisição, no
bazar da esquina, foram algumas guloseimas!
As balas de funcho mostraram-se
uma excelente degustação. As peças abafaram a vontade de degustar doces,
enganar a fome, remediar males da gripe...
Alguma distribuição,
para amigos e colegas, tomou conta do cenário da convivência! O difícil, em
função da qualidade, consistiu em alguém recusar a oferta!
O objetivo, como
malícia, mantinha outra escamoteada finalidade. Esta residia no sútil fato de travar
as afiadas línguas! Elas, no expediente, comentam e reparam todos e tudo!
As bocas, bem adocicadas
e ocupadas, comentam e relatam menos! O alheio mostra-se esquecido ou ignorado!
As brincadeiras e implicâncias perdem expressão e interesse!
Certos indivíduos,
nas muitas conversas, “mostram-se um tremendo perigo e veneno”. Estes reparam o
imaginável e inviável! Chegam da “formiga a criar um elefante”!
Estômagos saciados
revelam-se mais calmos e pacíficos. Alguns comentaristas e fofoqueiros, pelo
teor das colocações, inspiram inveja e sombra às cobras!
Algumas pessoas, como astúcia e estratégia, adoram omitir
fatos e opiniões. Os muitos interesses, em função do dinheiro, escondem
viciadas relações. As conversas chegam aos ouvidos próprios bem antes do
imaginado!
Guido Lang
“Singelas Fábulas e
Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://culturainglesadourados.com.br
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