Os colonizadores, nas
margens dos rios Sinos, Caí e Taquari, foram jogados literalmente na selva. O
objetivo consistia em desbravar as florestas e fazer produzir os solos!
As cidades, em crescimento
e formação, necessitaram de gêneros alimentícios básicos. As melhores terras precisaram
duma função especulativa e produtiva!
Os ecossistemas, da Floresta
Pluvial Subtropical, viram-se alterados e substituídos. Os matos, a título de
exemplo, cederam lugar às lavouras, instalações, moradias e potreiros!
Espécies exóticas,
como bovinos, caprinos, muares, ovinos, suínos, viram-se introduzidas e criadas.
As necessidades de carnes obrigaram a instalação de pastoreios!
Culturas, como cereais
e tubérculos, ganharam importância comercial!
Gramíneas, de
aparência nativa, viram-se como verdes tapetes estendidos nos lugarejos coloniais.
Algumas, na proporção
da existência dos campos/potreiros, afluíram de própria inspiração. Estas, com aves
comuns dos campos naturais, difundiram-se nas paragens.
O quero-quero, sem
convite, instalou-se nas áreas de colonização. O alarido ecoou cedo aos
quadrantes das criações e plantações. O grito cedo criou outra nobre sabedoria!
A ave, nas caladas dos
dias e noites, denuncia a presença humana. Indivíduos, em horários melindrosos
ou normais, perambulam pelos ambientes.
A denúncia, sobretudo
na Lua cheia, ocorre pelas localidades e propriedades! Os curiosos jamais
deixam de averiguar os alaridos!
O difícil
consiste em enganar os espertos e naturais da terra. As espécies, de acordo as
condições intrínsecas, adaptam-se aos habitats. O bom entendedor, a partir de
meias ações e palavras, consegue compreender atitudes e sentidos!
Guido Lang
“Singelos
Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://luis.impa.br
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