Os colonos, no
passado, mantinham uma acentuada diversidade produtiva. As produções, como
sobras nas propriedades, ostentavam uma miscelânea de artigos.
Os problemas, na hora
da comercialização, relacionavam-se a carência de mercado. Abóboras, banha,
carnes, frutas, cereais, leite, manteiga, nata haviam em abundância.
A briga
relacionava-se a encontrar algum comprador. As cidades pequenas, com estradas
esburacadas e precárias para o acesso, dificultavam ou impossibilitavam o
escoamento.
A situação, com o
aumento populacional e melhoria das rodovias (a partir de 1950), relacionou-se
as vendas. O produtor pode produzir o variado e transformar em dinheiro. Este
deixou de implorar para comercializar seus artigos!
Os produtores, de aves,
bovinos, carvão, leite, madeiras, ovos, soja, suínos, conseguem em quaisquer
momentos “passar e meter no troco” (transformar em dinheiro). O mercado, com o
aumento da população urbana, encontra-se ávido por mercadorias!
Ele absorve montanhas
de sobras rurais em função das grandes demandas urbanas. Milhões de pessoas
vivem exclusivamente do abastecimento do campo.
O consumo diário
chega a bilhões ou trilhões de toneladas nas megalópoles. Haja alimento, em fartura
e produção, para abastecer e satisfazer toda essa gente!
O modelo econômico, em poucas décadas, mudou as condições
e qualidade de vida. O atual asfalto, no interior de pacatas localidades,
parecia alguma lorota de profecia ou utopia. Os produtores atuais, em menor
número, superam em grande margem a produção dos outrora muitos.
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do
Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://economia.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário