O sujeito, na operosa
existência, acumulou benefícios e experiências. O Todo Poderoso, na afeição e constância,
abençoou as oportunidades. O ofício, na afinação da ciência e vivência, dirigiu
a construção de firma e linhagem. A vida sucedia em desígnios e resultados.
O contrato, no vasto
número de dirigidos (no decurso), tornou-se necessidade e realidade. A abastança,
na produção massiva, caiu na estreita margem do lucro. Os sócios, na dedicação
e persistência, avolumaram crédito e salário. A ostentação recebeu ares no figurino.
Os subalternos, na
riqueza, investiram nos autos e mansões. O patrão, na visão incomum, conservou-se
firme e forte. A modéstia e singeleza, no equilíbrio, advinham na compreensão
da vivência. O objetivo, no entendimento, visou em não se esquecer das origens.
O filho das colônias,
cunhado e educado nas carências e problemas da lavoura (na modesta residência e
veículo), viveu no modo de vida. A vanglória incidia na classe de excesso e
insegurança. Os estranhos olhos, na fartura, sobrevêm na classe das cobiças e
invejas.
A pessoa, em
quaisquer conjuntura, nunca deve esquecer das raízes. O modelo, na instrução
dos progenitores, cai no apego e rumo. O precioso e valioso consiste em
vivenciar atraentes e felizes tempos. As fortunas, nas estações e mutações,
alternam ligeiro de mãos.
O
assimilado, na meninice, perpassa como norte pela existência. As posses, nas
apropriações, verificam causa maior das ambições e egoísmos humanos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.resumofotografico.com/2012/06/fragmentos-de-simplicidade.html
Autor da imagem: Carlos Aliperti - Fragmentos de Simplicidade
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