A senhora moça, nos
sessenta anos, promoveu o singular evento. A festança, nos cento e cinquenta convidados,
aconteceu no clube refinado. O arranjo e comilança, no planejado baile, gabaram
ego e sedução. O peculiar, na impressão social, adveio nas alusões e ocorridos.
Os pessoais, na
condição de chefes e políticos, fizeram-se presentes. A fulana, na classe de apartada,
convidou companhia e parceria. O beltrano, no aniversário, caía no conjugado. O
cargo, no ar de belo par, enobreceu climas e visões. A alegria aludia ser integral.
A demasia, na bebida,
desviou os desígnios. A liberada copa aguçava a folia. Os intentos, no embalo da
animação, acabaram esquecidos. O sujeito, na afronta e insulto, “deu em cima da
amiga e mana do deputado”. A festeira, no “escanteio”, deixou de criar ocorrência.
O desenlace, no final
da festa, versou: “- Camarada! Pega teu veículo e vai ao mundo. Nem pintado de
ouro quero de ver tua cara!”. Os bebes, no excesso, retalham os juízos. Os machões,
em circunstâncias, acham-se os garanhões. “Quem tudo quer, acaba na ninharia”.
Sensatas datas, na aferrada
e lidada vida, requerem esquisitas comemorações. Afinal! Aniversários e
realizações merecem afluência dos achegados e íntimos. As celebrações, na arte,
advêm nas equivalências: gerar com ensejo de ser lembrado. O fim abona igual causa.
Uns,
nos melhores tempos, sentem prazer em estragar alheias alegrias e distrações. As
situações, nos problemas e satisfações, requerem excepcionais saídas e
soluções.
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”
“Singelas Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.chapeco.sc.gov.br/
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