A família, no platô
do cerro, instalara solar familiar. Os antepassados, nos primórdios da
ocupação, compraram lote e varreram selva. O sobrenome, no aferro e afeição na faina,
calhava alusão na linha. Os residentes, em amplos sítios, distinguiam e sabiam
da guarida.
As terras, no bem de
família, incidiam na ativa exploração. Carvão, fumo e madeira aconteciam na
essência da extração. A agricultura de subsistência, em inaudíveis dimensões, alcançava
prodígios. As sobras, no negócio urbano, conheciam o auto-escoamento particular.
O afago caseiro, na ocorrência
de saliente veio d’água, advinha no admirável açude. O dique, no ambiente, acolhia
aparência de estância. A criação, na piscicultura, acontecia na alegria e fruto.
A fartura, no pescado, revelou-se suplemento alimentar e renda.
As compra, em
alevinos, máquinas e rações, auferiram-se considerável soma. Os graúdos peixes,
em carpas e traíras, despertaram anseio e inveja. Os ousados, na classe de estranhos,
pescavam no demasiado das caladas. As porcarias, nas cercanias, caíam no destroço
e rejeite.
Os empecilhos, em
arames e madeiras, foram alocados no poço. Os problemas, na obstrução (anzóis e
redes), induziram desforra e fúria. O espírito lesivo, na ação, induziu na
introdução de toxinas. O sinistro, na impunidade, afetou contágio e extermínio da
criação.
Os
desonestos, na confiança da impunidade e insegurança, afrontam e escondem-se no
anônimo e discrição. Os locais, nos danos e ultrajes, adotam o adereço da evasão
e migração das paragens.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com/
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