A singela área, na dimensão
de meio hectare, incidia no descampado e encosta. O cultivo e pastoreio, em
décadas, fizeram-se ativos e excessivos. A agricultura de subsistência, na
pequena propriedade, incorria na sobrevivência. O abuso, na baixa produção,
caía na precisão.
A alteração, na mutação
em chácara, redimensionou papéis. O solo, na ocupação, auferiu singular
semeadura. As sementes, no plantio, foram coletadas entre brejos e matos. A tarefa,
no bom tempo, assumiu encargo de meses. A obrigação ocorria na função de
missão.
As espécies, na inclusão
de araçás, ameixas, amoras, cerejas, goiabas, ingás, nogueiras, pinheiros e
pitangas, ganharam típico interesse. Os frutos, na meia dúzia de anos, trouxeram
o afluxo da fauna. A fartura, no habitat peculiar, mostrou-se um oásis no aglomerado
da mata.
Os alimentos, no
instinto da supervivência, atraíram a gama de espécies. Aracuãs, sabiás e
tucanos, no exemplo, pareciam residir no ambiente. O espetáculo dos olhos, no júbilo
e realização, incorria na admiração e diversão. Admiráveis mãos cunharam original
maravilha.
O colonial, na situação
do domínio, estabeleceu um diferencial. As vivências, no ensaio das
experiências, externam a grandeza d’alma. O lucro, no exclusivo, incide na
falta de ensejo e prazer. O encanto e graça, no pleno exercício da tarefa,
arregimentam afeição e ciência.
O
homem, na inserção na natureza, cria admirações e bênçãos. A faina, na efetiva execução, transforma meios adversos em úteis.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://moniquebecker.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html
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