Os amigos e
conhecidos afluíam no conjunto da propriedade. A pacata residência, perdida no arborizado
meio, advinha no encanto e refúgio. A agitação e correria, no desfecho das
semanadas, incidiam no convívio e descanso. O lugar, no natural, incidia na
condição de vida.
A minúcia, nas
partidas e vindas, acontecia nos afagos e ofertas. Os visitantes, na farta lavoura,
incidiam nos brindes e ganhos. Os artigos, na abastança, caíam na premiação. Os
frutos, nas abóboras, bananas, bergamotas, chuchus, laranjas e limas, viam-se doados.
Os negócios, na venda
de frangos, madeiras, mel e ovos somavam-se na convivência. Os clientes, no esforço
do mimo, transcorreram na ideia do lucrativo. A disposição, no bom comércio,
consiste em estabelecer recíprocas regalias. A ideia era numa mão abençoar a outra.
O artifício, na
questão custo, residia em comercializar em um preço inferior ao do mercado. O
produto, no fresco e natural, advinha no gosto e qualidade do consumidor. O
exemplo, na galinhada de (galinha) caipira, sucedia no singular prato. O aipim,
no molho, “oferecia água na boca”.
Os amigos e curiosos,
nos posteriores tempos, recordarem-se dos habituais presentes. As boas referências,
nas conversas informais, disseminaram-se nas paragens. A nobre essência, no presente
divino, distendia abastança e bonança. O padrão perpassou na descendência.
Os
ganhos extras, no cofre e salário, ampliaram e aprimoraram mimos e precisões do
domicílio As amizades, nas afabilidades e proveitos, reforçam-se nos agrados e
confianças.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.cpt.com.br/
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