O malandro, no comércio
tortuoso, avultou soma insonhável. As moedas, nos parcos centavos, viam-se avultadas
e estocadas no descomunal. A freguesia, nas bucólicas unidades, afluía na aquisição
do artigo. A morte, na degradação e indigência, incorria na ação e custo.
O cômputo, no cálculo
do unido das peças, alcançara a cifra de sete mil. O total, nas unidades de
cinco centavos (0,05 reais), constituía quilos. O metal, no recanto obscuro da
casa, nutria-se estocado. A dificuldade, em “desovar” no mercado, adviria no medo
da suspeição.
A batida policial, no
mando judicial, deparou no singular tesouro. A cifra, no enlaço, exigiu elucidação.
As falhas, na coesão, aclararam o delito. O tráfico, no “distribuo de imundícies”,
caía no expediente. Os antecedentes, nos registros, avigoraram denúncias e ocorrências.
O fato, nos becos e
esquinas (nas cruzadas e viadutos das metrópoles), revela facetas do triste fado.
A esmola, em jovens firmes e fortes, acha-se em solicitar finezas. A junção,
nas frações, advém na aquisição e custeio do achaque. A dependência química calha
nas súplicas.
Os condutores, em
abreviar amuamentos e vícios, doam migalhas. O troco, na proporção de fechar modesta
soma, direciona-se no “alcance da pedra”. O impróprio jeito, no descalabro,
vê-se em “vender desgraças”. A ânsia, no lucro, fenece em auferir consequências.
O conselho,
aos pedintes, versa em nunca ofertar dinheiro. A denúncia, nalgum pormenor,
costuma advir aos desonestos e ladrões.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://commons.wikimedia.org/
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