O agricultor, aflito no
acréscimo do plantio, enveredou na caça e destruição. O aipim, amendoim e feijão,
no brando tempo, adentraram na coleta e corte. As cortadeiras, no descuido e esperteza,
conduziram na aberta ceifa. Os dias e horas assinalaram célere aniquilamento.
O trabalho, na
ausência de medida, acabaria na inutilidade. O plantador, no chamariz e pó, estabeleceu
a morte (aos camuflados e salientes ninhos). O holocausto, no cerne dos abrigos
e moradas, alojou-se no ambiente. A tarefa, na primeira vista, sucedia concluída.
Sólidas estirpes, na guerra,
acabaram reduzidas aos entulhos. Umas certas saúvas, na astúcia e raridade, deixaram
de contrair veneno. O destino, na casualidade, evitou de inserir as cinzas. A missão,
na árdua tarefa de raros, consistiu em restaurar o arranjo original.
O homem, na intensa e
prudente peleja, desvendou-se impotente de instituir a pronta destruição. Umas poucas,
em meses ou semanas, refaziam modesto ninho. A espécie, na artimanha,
mostrou-se abrigada da extinção. Os víveres, na riqueza, incitavam a
reprodução.
O análogo, no sacrifício,
aplica-se a laia humana. Os sobreviventes, nos acidentes e duelos, versam em revigorar
a cultura. A amostra, em insetos, verifica-se repetida. Os ambientes arruinados
auferem novéis extensões e serventias. A sobrevivência cai no prodígio.
A vida,
na destreza das espécies, resguarda-se dos sinistros. “O tempo sobrevém no melhor
remédio aos males”.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://animais.culturamix.com/informacoes/insetos-e-aranhas/formiga-sauva
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