O filho das colônias,
na “filosofia de formiga”, vivia a acrescentar e arrecadar reservas. A contenção,
no decurso das décadas, levou a constituir ímpar poupança. O dinheiro, na
alheia penúria, imprimia a pretensão. Próximos, no comum, acorriam em ajudas e
empréstimos.
Os receios, em função
das posses, eram gerais. Os assaltos e sequestros cometiam nos pressentimentos.
Os malandros, no cochilo, aventuravam-se no delito. Amigos e família acorriam
em comensais e requeridos. O governo triturava na gama de impostos e
taxações...
As avarias, em
capitais e juros, advinham no histórico do zelo na poupança. O poder de compra,
na escalada de preços, acontecia na corrosão das importâncias. O governo, na
majoração, instituía a insatisfatória remuneração. As perdas dizimaram-se no
tempo e valor.
O sujeito, na progredida
idade, instituiu o esdrúxulo artifício. As reservas, na paulatina compra,
acabaram agregadas no dólar e ouro. Os avolumados conheceram ímpar desígnio. A desconfiança
e manipulação, no conjunto da espécie, instituíam aflição e mistério.
O material, no acúmulo
mineral e vegetal, findava acondicionado. A guarida, no enterro, adveio no ermo
e seco do domínio. O capital, na desgraça e reserva, brotou abrigado. Pedidos,
na falta, atalharam nos solicitados. O dinheiro induz ao incrível e inimaginável.
O sujeito
carece de ajuizar o engenho e esperteza humana. A discrição e segredo, na
alastrada incerteza e pilhagem, efetuam-se salvaguarda e segurança.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: veja.abril.com.br
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