O sujeito, nas
andanças, anda com bolsa de mão. Os apontamentos, na variedade de itens e
papeis, incidem no armazeno e organização. Agenda, diário, duplicadas, extratos
e moedas acompanham as incursões. O celular, na tecnologia, poderia suprir o ardil
e precisão.
A tradição, no legado
dos tempos, verifica-se enraizada. O indivíduo, no hábito da superstição, nutre
mania. O pormenor, no interior da mochila, ocorre na singular carga. A
crendice, na fé da bonança e riqueza, mostra-se alocada e exaltada. A fortuna recai
no ente.
O germe, na extensão
do número ímpar, advém na lentilha. As sete, nove, onze, treze ou quinze sementes
verificam-se enroladas no módico papel. O resguardo, no invólucro, acontece no contínuo
dos dias. O ano, na boa coroação, incidiria no progresso e sucesso.
O filho, na virada do
ano, confecciona o material. Os grãos, nos envelhecidos, veem-se estirados no jardim.
As rejuvenescidas inseridas no substitutivo. A prática, no alento da expectativa
e zelo da poupança, tem trazido os abençoados e eficazes frutos.
Os saldos, no ciclo
dos anos, procederam na bonança e reserva material. A psicose, no oculto, contribuiu
no brio da riqueza. A crença, na ausência de danos, convém atender. Eventuais
lucros sobrevém no regozijo. As pessoas inspiram-se em assombros e confianças.
As
ideias, movidas nos alentos e destrezas, cunham maravilhas e mudanças. O
dinheiro, canalizado em aproveitamentos e dividendos, institui fortuna e
segurança.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.culinaria-arte.com/
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