O colonial, na
promessa de ganhar reais, depositou crédito na conversa dos consumidores.
Estes, bem instalados nas cidades, prometiam adquirir carnes e ovos!
As galinhas caipiras,
na disponibilidade de espaço, foram chocadas e criadas às dezenas. O pátio, a
semelhança de zoológico, assumiu a função de criatório!
Os cereais e rações,
em quantidades, foram adquiridos ou plantados ao trato. As instalações ganharam
melhorias e praticidade. Artefatos próprios foram bem instalados!
Os produtos, em
meses, viram-se produzidos na abastança. Os compradores, na oscilação consumo e
finanças, adquiriam ou rejeitaram as mercadorias!
A abundância, na
época propícia, levava a rejeição dos artigos. A escassez, na época imprópria,
trazia o afluxo. A instabilidade de preços afugentava ou trazia clientes!
Amigos e parentes, na
prática, almejavam cortesia. A ideia, de dispêndios, escapava do interesse e
tempo. O cuidado e trabalho transcorriam em escassa conta!
O resultado, na iniciativa,
levou a criação ao consumo familiar. Os estranhos, a bel prazer, podiam adquirir
as necessidades de consumo na cotação do dia!
Aves, no pátio,
somam-se aos passatempos. Estes combatem pequeno bicharedo e consomem quaisquer
sobras. O primeiro grão ostenta-se uma alegria na ingestão!
A oferta e procura estabelece o tamanho dos negócios. Os colonos
ganham aos centavos pelos produtos, na proporção das necessidades comprarem nos
reais!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.imagens.usp.br/?p=1012
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