O habitante, no
cortiço e favela da periferia, nasceu, cresceu e viveu os dias. As carências e
improvisações saltavam aos olhos. Aromas impróprios difundiam-se no ambiente!
O amontoado de prédios
esqueceu-se das áreas de distração e lazer. Educação e segurança verificaram-se
em baixa conta. O ente público ostentou-se na extrema deficiência!
O local, em resumo, habituou-se
a realidade de milhões. O instituto de pesquisa, de autarquia/órgão estatal,
achegou-se a residência. O pesquisador interrogou o constituído!
A enquete, a
domicílio, tornou-se fonte de caráter oficial. A dúvida, do questionário, perguntava:
O morador adora ou desagrada em morar naquele ambiente urbano?
O residente,
desconhecedor de aprimoradas realidades, afirmou: “gostar ao extremo”. As deficiências,
de toda ordem, faziam imperceptível diferença na essência das vivências!
O consultado, na
fonte, via-se de baixa conta. A realidade reforçou: A confiança das pesquisas
anda em baixa conta. Os dados retratam interesses de coberturas e
patrocinadores!
As pessoas, em geral,
amam os ambientes de subsistência. O indivíduo reflete as satisfações dos lugares
de experiências. Pesquisas são representações parciais e relativas!
Os ambicionados resultados definem os subsídios. “Ninguém
ama o desconhecido e ignorado”!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: www.panoramatricolor.com
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