O colonial, no cair
da manhã, recolheu carvão e serrou madeiras. O trabalho, nos fornos, surgia
judiado e suado. A transpiração, no sabor do verão, via-se acirrada!
A colocação de lenha,
no preenchimento de fornos, exigiu cortes. A motosserra, na ferocidade, facilitou
a difícil tarefa. A centelha verificou-se acesa da carvoaria ou máquina!
O proprietário, como
trabalhador, entendeu a jornada de rotina. O sol inclemente ressecava ambiente
e materiais. O espanto, no imprevisto, arrolou-se na presença de fogo!
A energia, da coisa
nenhuma, descortinou-se incontrolável. A faísca, no quente e suave vento, alargou
chamas nos materiais. As labaredas, no repentino, alcançaram amplitudes!
A tentativa de aniquilar,
de forma individual, traduziu-se na impossibilidade. A vizinhança viu-se
alardeada e reunida. Os bombeiros, no desespero e pressa, foram chamados!
A ímpar devastação, na
tragédia, propagou-se pelos hectares. Os brejos, campos e matos foram esquadrinhados.
A brisa inviabilizou combates. Os prejuízos foram incontáveis!
A ocasional
precipitação, no desfecho do dia, consentiu o domínio. A arrasada terra despontou
o poder do fogo. A singela fagulha, numa migalha, desfraldara o extermínio!
Histórias de
sinistros, nas prevenções, narram-se comuns nos meios rurais. As famílias, na
tenra idade, ensinam filhos a não brincar com chamas. O fogo revela-se incrível
arma!
O calor, no descuidado e ingênuo, favorece o fogo. As ideias, na semelhança das centelhas, propagam
convulsões e transformações!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://blogdomarcondes.cimm.com.br/
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