O produtor, com pequena
propriedade, precisa fazer valer o chão. As terras, ao extremo, são exploradas
e planejadas à produção. O solo vê-se a essência do patrimônio!
O plantador, em
milhares de árvores, recorreu à concretização do relegado serviço. Algumas
horas, no intervalo das variadas tarefas, ganharam a nobre incumbência!
O conjunto do mato foi
relegado a plano secundário. A ideia consistiu no alento às arvorezinhas. O
solo, na aresta, mereceu aproveitamento. O desperdício lê-se imprudência!
As mudas, em tenros
eucaliptos, ostentavam-se encravadas na capoeira. Os parcos metros viam-se
extraviados nas adjacências do mato. Quem valoriza o pouco, merece o muito!
As raquíticas plantas,
em meio a natural vegetação, acharam-se ocultadas e sufocadas. O retardamento,
no crescimento e desenvolvimento, manteve-se acentuado!
A ideia, por inspiração
na parábola da ovelha perdida, acabou seguida a risca. Mãos a obra, no roçado, ceifaram
a concorrência. O devotado trabalho insere prodígio!
O visual, em minutos,
descreveu a humanização e modificação. As miúdas plantas, vizinhas das
gigantes, tiveram sobrevida. As exóticas passaram as exclusivas do recanto!
O ulterior papel consistiu
na adubação. A diferença, em meses, foi apreciada. A mão humana, no auxílio da
divina, produzira fartura e riqueza. A exuberância abençoou o cenário!
Os detalhes, no
capricho e dedicação, fazem a derradeira diferença. Os fracos e humildes, em momentos
e situações, precisam do impulso da atenção e auxílio!
O aproveitamento e racionalização dos recursos integram
os segredos da prosperidade. A sorte recai a quem vislumbra empenhos e
oportunidades!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://templojovemvirtual.blogspot.com.br/
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