Os ratos, na ausência
dos gatos, viam-se praga. Os venenos careciam de dar conta do extermínio. Odores
e porcarias, nos arestas e retiros, viram-se criados e empilhados!
O morador, ao longínquo
amigo, encomendou os peculiares gatos. Os animais, na proporção de cinco, foram
encaixotados. O carregamento acabou aliviado no pedido!
Os animais, muito
crescidos, foram encarcerados dias. O novo possuidor, certa hora, abriu compartimentos.
A bicharada, na direção de brejos e matos, volveu disparada!
Os felinos, na
semelhança de raio, sumiram na vegetação. A moradia viu-se completa
inviabilidade. A cachorrada, na curiosidade (diante de estranhos), acentuou corridas
e fobias!
Os gatos, por
semanas, conservaram-se refugiados em estranhas terras. A surpresa ocorreu certo
dia. Os animais, desorientados na viagem, regressaram a residência original!
A orientação solar
guiou certamente os caminhos de retorno. O bom filho a casa retorna. Os gatos apegam-se
as casas na proporção dos cachorros aos donos!
As pessoas, na real,
subestimam a astúcia animal. Os gatescos, na sabedoria popular, detectam de
antemão os amigos ou inimigos. A esperteza felina serve de inspiração humana!
Os animais, em ocasiões e situações, deslumbram os donos.
Os bichos, nas afinidades e dedicações, escolhem os patrões!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://entretenimento.r7.com/blogs/carmen-farao/gato-na-moda-26092013/
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