O calor, no sabor de fevereiro,
encontra-se infernal na cidade grande. A massa quente predomina por dias no
cenário. Os pensamentos direcionam-se as férias, passeios e saídas!
O público, em boa
dose, encontra-se enfurnado nas águas. Os balneários e praias veem-se requisitados.
A moda, das fugidas ao litoral, integra a realidade de inúmeras famílias!
O camarada, “afundado
em dívidas”, encontra-se na tentação. O dinheiro, no crédito, carece de novas cedências
e dispêndios. O salário, por meses, viu-se comprometido e gasto!
Os credores, a toda hora,
ligam para requerer ressarcimentos. A solução foi desligar o celular. Outras
ofertas de consignados inexistem. O endividamento difundiu-se na praça!
Amigos desvencilham-se
de conversas. Colegas temem pedidos. A história, de “outra cedência e quebra
galho”, induz nas forçadas ou indesejadas doações ou perdas!
O conhecido, logrado
no empréstimo, cobra-se da ladainha do ressarcimento. O camarada sabe da obsessão
pelas praias. O endividamento inviabiliza novos propósitos!
O indivíduo, a título
de implicância e provocação, reforça lembrança: “O jeito, no calor de rachar,
consiste em recorrer ao mar. O corpo dolorido e sofrido merece mimo!”
O prazer, na falta e
promessa do ressarcimento, consiste em implicar pelo pagamento. A deficiência monetária,
no desejo de consumo, instala abstinência, desânimo e privação!
Esperteza
financeira dispensa dispêndios em juros. A matemática das finanças, no
cotidiano da vivência, revela-se a essência das ciências!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://ambientalsustentavel.org/
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