As dezenas de
funcionários receberam as merecidas férias. O pessoal, numa romaria, tomou o
rumo do litoral. A ideia consistiu em fugir da aridez e fervura das cidades!
Calor, congestionamento,
consumo, estrada e fila somaram-se no percurso. Caminhar na praia, folgar
horários, seduzir da maresia, torrar a pele trouxeram revigoramento!
O filho das colônias,
na contramão, tomou o caminho do interior. Este, na chácara, procurou refúgio e
repouso. O ambiente, calmo e familiar, diluiu fobias e neuroses!
A ideia consistiu na
distância de agitações, dispêndios, gentes, perigos, tumultos... O prazer de conviver
na natureza, degustar banho, respirar ar puro, usufruir do trabalho...
O momento tinha de romper
hábitos. O exercício, em arrumações e tarefas, consumir energias. O tempo sintetizou-se
em folgas, passeios, plantações, roçados, visitas...
Investimentos
ganharam alento. O dinheiro, de fazer muito com pouco, resultou em avanços. O
mero consumo e ócio compreendem-se como sinônimo de imprudência!
A mentalidade direciona-se
na capitalização. Os recursos geram multiplicação e racionalização. Os economistas,
na primeira esquina, vislumbram negócios e oportunidades!
O indivíduo cauteloso
prioriza economias. O ardiloso, na sucessão dos ganhos, faz sobrar singelas divisas.
A adversidade, na velhice, obriga armazenar e resguardar reservas!
A mentalidade, no inesperado, cunha classes e distingue indivíduos.
O trabalho, no deleite e melhoria, instala avanços e insurge ambientes!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/
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