As nuvens escuras
vislumbraram-se no firmamento. A chuva desabaria em minutos. A ventania
prenunciou os perigos. As correrias tomaram vulto. A proteção via-se necessária!
As pessoas buscavam amparo.
Os motoristas, nos veículos, dirigiam adoidados. A ansiedade era chegar aos destinos.
A jornada, no horário próprio, possuía prazo determinado!
O desejo incidia em
safar-se dos contratempos. A história, no delírio dos horários, via-se
imprópria nas intempéries. Os redemoinhos, com fios e materiais, ofereciam
riscos!
O aguaceiro, na
semelhança de água de balde, caiu no baque. O caos, na interrupção da energia,
instalou-se em avenidas e ruas. O deus nos acuda assombrou o meio urbano!
Sinaleiras desligadas,
nos cruzamentos, instalaram o caos. As filas inacabáveis desdobraram-se nos sentidos.
A chuvarada, em instantes nas vias, formou arroios e rios!
A aglomeração divisou
bagunça e destruição. A anormalidade descreve o despreparo na cidade. O
descalabro, na instabilidade do tempo, vê-se comum nos centros!
O cotidiano, nas
vivências urbanas, tornou-se acirrada disputa. As pessoas, aos milhares ou
milhões, pleiteiam saturados metros. A tendência encaminha-se no adensamento!
A pergunta, no
porvir, relaciona-se: Onde vamos parar na loucura das megalópoles? As probabilidades
revelam-se tenebrosas. As anomalias repetem desgraças e tragédias!
A humanização, nas
selvas de asfalto, concreto e pedra, revela-se desafiadora. Urbes, na excessiva
proliferação humana, apresentam-se inabitáveis e ingovernáveis!
A parafernália
tecnológica, com antenas, energias e ondas, parece acentuar a fúria. As nuvens,
nos choques térmicos, reforçam raios e ventos. Causas originam efeitos!
A degradação de valores, nos imperativos da subsistência,
produz cenas e imagens chocantes da odisseia humana. A insegurança, no contexto
urbano, reside na aparente segurança!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.pedreiraitatiba.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário