O colono, pai de
família, trabalhou o mês inteiro. O capricho e dedicação despontaram intensos às
vacas. O leite, na propriedade, revelou-se o principal papel produtivo!
O colonial, a exemplo,
forneceu leite desde o dia primeiro do mês passado. A conta, no mês
subsequente, recebeu no dia quatorze. Dezenas de dias sem ver a cor do dinheiro!
Os litros, no
mercado, foram certamente vendidos. O dinheiro recolhido à empresa e tributação.
O produtor, na conta, pode comprar no ínterim artigos e rações!
A surpresa, no lanche
do mercado, consistiu em averiguar o valor recebido. O produto, na carência de explicação,
baixara sete centavos dos oitenta e cinco das receitas!
O sobressalto observou-se
grande. A frustração assistiu-se maior. O jeito foi pagar água, luz e rancho. O
mês acabou zerado na impossibilidade de alguma sobra!
A fala consistiu: “- A
rapaziada carece de poupar produtores. O produto, no aumento generalizado de
preços e diminuição da produção, reduziu-se em expressivos centavos!”
O comentário
seguiu-se: “- As conversas, nas assembleias da entidade cooperativada,
discorrem apenas em milhões e bilhões. Os colonos remuneram nos malvados
centavos.”
“A ideia consiste em
pagar pouco para afixar os produtores no negócio. Os coitados desdobram-se e
judiam-se para avolumar dezenas de reais nos vergonhosos centavos!”
O desânimo e desestímulo
abriga-se na baixa remuneração. Os associados, na carência dos benefícios
trabalhistas diretos, mostram-se funcionários indiretos na fabricação!
A situação origina a
debandada das colônias. Uns labutam mais com razão de outros poderem trabalhar
menos. A baixa concorrência permite a imposição e submissão!
A exploração, pelos atravessadores, subsiste como velha
sina. A estreita sobra, no contexto da sobrecarga tributária, dificulta
investimentos e melhorias!
Guido Lang
“Crônicas Coloniais”
Crédito da imagem: http://revistaculturacidadania.blogspot.com.br/
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