O pacato funcionário,
por anos, queria satisfazer o sonho de consumo. O fulano, na concorrência e
imitação dos colegas, insistiu na compra do sonhado carro!
O cidadão, na
perspectiva de antecipar sonhos, apelou ao crédito. A agência, no crediário
fácil, cedeu os valores ao cliente. O indivíduo, no ingênuo financeiro, foi “encabelado”!
A soma, na querela do
veículo, ficou resguardada no banco. A conta, em escassa remuneração, mantinha
a disponibilidade monetária. O dinheiro parado gerou encargo!
O detalhe, na inércia,
consistia no pagamento de vultosos juros. Os dias levaram na compra do consumo.
Outras várias despesas acresceram como encargo do negócio!
O pagamento, nos
descontos em folha, obrigou a outras cedências. A cobertura original levou ao
penoso endividamento. O veículo usado superou cedo o preço do novo!
Os poderosos
sobrevivem da ingenuidade dos pacatos. A matemática financeira falha no contínuo
de muitos. Uns pensam-se unicamente espertos e ousados!
Os empréstimos absorvem suados e vultosos dispêndios. Conhecimento
e inteligência descrevem-se no cotidiano dos procedimentos!
Guido Lang
“Crônicas das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.istoe.com.br/
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