O macho, na mania de
gato, consistia no mal cheiroso. A urina, na marcação de território, via-se disseminada
nos cantos e recantos. Alguma providência fez-se necessária!
O animal, no gosto dos
felinos, defecava cá e lá. Os humanos, no especial da dona (responsável), assimilaram
raiva da situação. O jeito consistiu em apelar ao velho receituário!
O nariz viu-se
esfregado no fedido líquido. O excremento, na umidade do inverno, exalava mal
estares. O remédio, do próprio no impróprio da cura, redefiniu manias e modos!
Relegadas fórmulas
ostentam serventias. Os másculos, na imposição, adoram espalhar elegâncias e
fragrâncias. As porquices, nos dejetos, afugentam os viventes!
Os limites, nos
exageros, exigem providências. Os abusos resultam contrapartidas em desgostos.
A indecência própria verifica-se igualmente inconveniência aos alheios!
Capricho e higiene renovam ares e estares. Os idênticos
ambientes, na consorciação animais e homens, traduzem-se na alegria das
patologias!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://celprado.blogspot.com.br/2012/09/gatos.html
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