O
filho das colônias, criado e educado nas carências e dificuldades, carrega inusitado
artefato. A peça, na figura de linguagem, anda em alta conta no cotidiano das vivências!
A
mochila, nas idas e vindas, carrega o assimilado familiar. O artefato, no ousado
uso, relaciona-se ao miúdo alfinete. A sua utilidade, na tradicional faina, salta
aos atentos olhos!
O
cidadão, inserido na agitação e bagunça das cidades, visa furar o “balão do
inflamado ego”. Os indivíduos, na imprópria mania, quererem achar e
salientar-se como superiores aos demais!
As
aparências e ostentações, na concorrência da sociedade de consumo, apresentam-se
indigesta prática. O ter, em detrimento do ser, atiça ciúmes e invejas dos semelhantes!
A
pessoa, na esperteza da sobrevivência, assimila a necessidade de falar pouco e
ouvir muito. As pessoas, em síntese, possuem igual imagem: seguem o idêntico
desfecho existencial!
A humildade e simplicidade
multiplicam o número de dias. A necessidade, na sobreposição no conjunto social,
externa a velada hipocrisia!
Guido Lang
“Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.alemblog.com.br/2014/01/solte-seu-balao.html
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