O filho das colônias
fugiu na direção da cidade. A vida urbana redefiniu velhas crenças. Através da
compra de domínios, no acumular de bens, deixou de nortear-se no modelo dos
ancestrais!
O princípio, de “pão
duro” ao extremo, caiu no desleixo. A reserva de patrimônios, no temor dos
infortúnios, ganhou reavaliação. “Os tesouros terrenos revelaram-se efêmeros!”
A casa nova, na
excepcional localização (em bom terreno), tornou-se preocupação. O pátio amplo
proporciona fácil circulação. Os bens duráveis criam facilidades no trabalho!
O carro popular, no
básico, encontra-se na garagem. O veículo permite atender as necessidades de
locomoção e passeio. Luxos e supérfluos, a princípio, viram-se relegados!
O desejo havia de redimensionar
princípios. Os pais, no vigor da idade, trataram de acumular. Instalações e
terras, no apego aos tesouros, foram objetivos na existência!
As posses, nos exageros
dos encargos, caíram ao desgosto. As pessoas estripam-se no angariar. A
manutenção requer “doar o couro”. As posses, no espólio, levam ao “briguedo”
(brigas)!
A solução consiste em
satisfazer-se no necessário. Sobras são investidas na formação e lazeres. Os
dias, bons e fáceis, ganham a primazia das preferências e preocupações!
A socialização, no capitalismo, decorre da excessiva
tributação. A riqueza, na filosofia das reservas, absorve os ganhos e tempo na
manutenção!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://3dvm.blogspot.com.br/2010/10/casa-popular-em-parnamirimrn.html
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