As abelhas, no calor
da floração do verão-outono, esmeram-se no trabalho. Os esforços envolveram
bilhões de vôos. O objetivo consistiu de encher as volumosas caixas!
O inverno, na
alimentação, necessitaria de polpudas reservas. O apicultor, na cobrança de
cotas de investimentos em caixas, avançou na ganância do alheio suor!
O vivente, na
improvisação e de supetão, extraiu o produto da temporada. A sobrecaixa revelou-se
simplesmente subtraída. A propriedade conduziu as indevidas cobranças!
As sobras, em baixa
conta, permitiram mal à sobrevivência. As abelhas, na supressão das posses,
perderam o encanto da vocação. O trabalho viu-se necessário à existência!
A colmeia, nas sucessivas
temporadas, deixou de abarrotar e acumular. A ideia, em síntese, consistiu em mendigar
no frio e produzir pouco no calor. A labuta viu-se mero ócio!
A pilhagem
desestimula a satisfação produtiva. Os exageros, nas cobranças indevidas, desencorajam
o trabalhador. A má gerência desafia a esperteza do forçado doador!
Os extorquidos perdem o encanto dos investimentos e produção.
A tributação vê-se necessária à manutenção dos serviços básicos, porém a ganância
estatal agride o patriotismo dos contribuintes!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://m.mdemulher.abril.com.br/
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