A
galinha, como mãe, sentira-se feliz e realizada. Os ovos, chocados por longos
dias, deram vida. Os pintos vieram fortes e sadios. A espécie perpetuou-se na
sobrevivência!
A
inicial caminhada, na dezena, ostenta-se dádiva e milagre. A atenta choca
cerca-se dos frágeis e ingênuos. Os semelhantes, na espécie, assistem
maravilhados o desfilar!
A
genitora, no desconhecimento da procedência dos ovos, sente-se na obrigação de
cuidar dos filhos. Estes, no sabor das intempéries, assentam-se debaixo das calorosas
penas!
Estendidas
asas mostram-se abarrotadas de abrigados e protegidos. A missão divina, no ato
de gerar, admira e encanta. O instinto, nos perigos, põe em cheque a própria
vida!
O
idêntico aplica-se a condição humana: as mães assumem a função sublime na
geração e proteção dos rebentos. As genitoras ostentam-se os alicerces e nortes
familiares!
Filhos,
na inocência, vêem-se cercados de divinos anjos. O pai, no abandono e desleixo
dos homens, pode ser qualquer um. Mãe, em corpo e alma, descreve doação e
proteção!
Os irracionais
espelham excepcionais exemplos aos racionais. As mães, na atenção e dedicação,
externam facetas das centelhas divinas!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://imagensemvideo.blogspot.com.br/2013/05/dias-das-maes-video-de-homenagem.html