O cabeleireiro, no concurso,
exteriorizava intrusa alocução. Os peregrinos, no agitado centro, advinham ao
corte do cabelo. A cantilena recaía nos defeitos e disparates dos colegas!
A clientela, na intercepção
de informações, ficou sabendo do péssimo caráter. A desfeita denegria a alheia eficácia.
O ganho pão, nos profissionais, sucedeu maculado!
Outro corte, no belo
dia, sobreveio na barbearia. O sujeito caiu no lapso de memória. O profissional
pensou em tratar-se de novato. O juízo era agradar e angariar a freguesia!
As apreciações
recomeçaram na alocução. O desdém, no imediato, apontou: abertura no cabelo, deficiência
no alisamento, demasia no lado... As delongas acentuavam as intrigas!
O freguês, na importuna
instrução, ouviu as críticas. A conclusão transcorreu na nota: “- Senhor! O
cortador foi tu próprio”. O intrometido saboreou a contradição e infâmia!
As declarações achegam-se
aos competentes ouvidos. O discreto adia um bocado de aborrecimentos. O
sujeito, na lembrança das alheias contradições, vê notados os próprios!
O astuto escasseia em opinar sobre atitudes e procedimentos.
A existência, em circunstâncias, aplica achaques e surpresas!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://thethingsofteens.blogspot.com.br/
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