O estudante, após difícil
resenha na disciplina universitária, procurou algum alívio e pausa. Os dias e
noites, semanados, foram passados diante do computador!
As necessidades
fisiológicas, em tempos, chegavam a ser atropeladas. A preocupação, na aguçada centralização,
consistia em atender as obrigações!
O moço, na conversa
informal, buscou angariar alguma recreação. A confabulação, no convívio
familiar, iniciou mal nas ciências. O celular deu sinal de chamado!
Novas requisições
burocráticas decretaram o “voltar à máquina”. A necessidade sucedia no contato
com o mestre coordenador. As afinidades averiguaram-se duráveis!
A era online carece
de dar férias. Os indivíduos renunciam ao simples para atender o telemandado. O
sossego, em ocasiões, convive nos sobressaltos das ligações!
O convívio humano,
entre pais e rebentos, perdeu sabor. A satisfação, entre jovens, consiste em estar
interligado. Os bate-papos, nos banais achaques, ocorre na abjeta conta!
As cargas e tolices, nos contínuos instantes, fluem nas
redes de informações. A dissimulada sujeição ostenta aparência de singular conquista!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.hc.edu/
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