sexta-feira, 17 de maio de 2013

Um singelo cumprimento!


Os vizinhos, a uns bons anos, residem poucos metros de distância. As conversas e diálogos mantinham-se uma impossibilidade ou raridade! Cada morador cuidando das suas necessidades e obrigações!
As relações nunca implementaram maior vulto. As pessoas, nas cidades, fazem descaso das vizinhanças. Elas ostentam-se desconfiadas e querem viver na discrição dos muros e paredes! O indivíduo, salvo as exceções, pode contar unicamente com os próximos da família!
Dois vizinhos, numa tumultuada fila de mercado, encontram-se a fazer apressadas compras. Um não enxerga o outro há semanas! A questão consiste em fazer-se de indiferente ou iniciar alguma conversação/diálogo!
Um, em meio ao punhado de gente, toma a dianteira. Este, em bom tom e viva voz, exclama: “- Oh vizinho! Pelo menos um bom dia! Um cumprimento não faz mal a ninguém!” Outros acharam graça da situação!
Este deu uma boa gargalhada e retribuiu a gentileza! O relacionamento, daquele momento em diante tomou vulto nas relações. O cumprimento, entre as partes e famílias, fizeram-se um hábito. Os negócios, lá adiante, tomaram vulto!
Um princípio, como sabedoria popular, afirma: “Melhor um vizinho próximo do que um irmão distante”. Numa extrema emergência/socorro apela-se a quem? Os humanos, como seres sociais, precisam um do outro: não tem outra alternativa!
Um bom dia, boa tarde, boa noite ou bom dia carecem de maiores desgastes e dispêndios! Os cumprimentos, no final das relações, fazem incrível diferença nas amizades e relacionamentos. O carismático vê os estranhos e próximos como companhias e parcerias!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://dicassobresaude.com

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