Uma veterana, da
linha de produção da fábrica de calçados, admira-se do comportamento dos jovens
trabalhadores. Estes, como norma geral, pouco caso fazem na entrega de pedidos
da empresa.
Alguma encomenda, com
data e horário de entrega agendada, encontra-se inclusa (dentro do prazo
estabelecido). As chefias, com vistas da conclusão da tarefa, pedem algum
complemento de jornada (em horas extras). Estes, em meio às preocupações e
pressas, chegam a implorar colaboração e dedicação.
Os jovens
assalariados, com raríssimas exceções, pouco caso fazem da preocupação e situação.
Os contratados veteranos, curtidos pela experiência e tempo, sobram unicamente no
final do desfecho do pedido. Estes, uns até aposentados, conscientizam-se da
colaboração e resolvem dar uma mão à conclusão.
Os jovens, com seus
compromissos de estudo e lazer, mostram descaso e despreocupação! Estes, encerrado
o horário do expediente, sentem concluído o ônus da jornada. A maioria nem está
em fazer alguma carreira nas linhas de produção.
A empresa trate de
pagar encargos e salários! Os problemas da firma sejam resolvidos pelas chefias
e donos. As crises, em momentos, aconchegam-se e imagina quem sobra primeiro! O
sucesso decorre da consorciação de interesses e necessidades entre empregados e
patrões!
A diferença, de filosofias e princípios, mostra-se uma
realidade entre jovens e velhos. Cada época e situação com os seus dilemas e
problemas. Garantir o emprego, em épocas de oportunidades, ostenta-se uma
preocupação de poucos!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://mdemulher.abril.com.br
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