quinta-feira, 16 de maio de 2013

A praga do fumo


Um senhor, desde criança, imitou moda! Este viu os adultos terem o hábito! Procurou, desde tenra idade, enveredar no caminho. Achou que a prática iria deixá-lo maior e mais homem! Uma brincadeira virou tremendo vício: fumar.
O tempo passou e o hábito acirrou-se! O cigarro tornou-se companhia inseparável.  A extrema teimosia nunca permitiu aceitar quaisquer conselhos e ensinamentos. Os anúncios e avisos, dos malefícios, nunca foram acatados e acreditados. O comentário e crença particular consistia em dizer:  “- A praga em mim não pega!”
O dinheiro, tão suado na labuta braçal, via-se dispendido (para “tocar a fumaça no ar e no interior dos pulmões”). Uma fortuna, numa existência, “direcionado para o ralo!” O negócio mostrava-se interessante e vantajoso aos grupos econômicos.
Os problemas aumentaram com os anos. As tosses secas tornaram-se rotina. As bronquites fizeram companhia constante e irritante. A doença, na velhice, abateu-se de forma persistente: câncer de pulmão. A praga do cigarro tinha trazido à inconveniência e implantado o germe da morte. Uns bons anos de vida jogados na sarjeta!
Uma singela brincadeira trouxe a tragédia. A interessante e única vida, em muitos dias, viu-se abreviada. O maldito cigarro, entre os milhões, causara mais outra vítima! Lucro nenhum no bolso e só prejuízo com o impróprio. A dor familiar, de ver tamanha burrice e ingenuidade, foi “de cortar o coração de dor” nos instantes do velório. Outro teimoso tombou por ter sido “enfeitiçado pelo canto da sereia!”
O esperto orienta sua vida pelo bom senso e não espera a sorte da exceção. O exemplo alheio serve como singular escola da vida. O excesso de vícios - como bebida, fumo, jogo e luxúria - leva qualquer vivente a pobreza e ruína!

Guido Lang
“Singelas Crônicas e Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://maisequilibrio.terra.com.br

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