terça-feira, 7 de maio de 2013

A aparente esperteza


Fulana e sicrano, diante do filho das colônias, acharam-se deveras espertos e ousados (no setor de trabalho do serviço público). O beltrano, como aparente homem do interior, expressaria pouco conhecimento das espertezas e malícias das cidades.
O cidadão, a fulana, comunicou: “- Adveio, no intervalo da folga (de meio dia), um telefonema para ti! O outro lado da linha não quis deixar o nome e muito menos dizer o número para eventuais contatos! Este certamente ligará noutra oportunidade! O provável que tenha sido o tal do Misterioso!”
A cidadã, na discrição e em minutos, “mordeu a isca”! Ela, no seu “aparente e desmentido caso amoroso”, deu o rotineiro toque de celular. Esta, de forma insistente, vivia a negar “maiores intimidades e relacionamentos com o suspeito cacho!”
A alegada ligação, ao setor do expediente, constituía-se numa mera lorota! Um teste de esclarecimento de dúvida e medida de esperteza! O tal do retraído, numa singela artimanha, “atirou o verde para colher o maduro!”
Ele queria ter certeza duma situação (tradicionalmente negada entre brincadeiras e implicâncias). O esperto mediu a alegada astúcia e inteligência (na prática dos atos do cotidiano). A parte caiu como ingênuo e inocente patinho!
O indivíduo nunca pode subestimar a astúcia e inteligência dos humildes e pacatos cidadãos. A verdade aparece e transparece nos momentos menos imaginados e pensados! As pessoas vivem reparadas e testadas nas suas atitudes e comportamentos!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://floresdediamante.blogspot.com.br

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