Um cidadão mantinha
uma consideração e paixão pela cachorrada. Os animais, em boa dose, eram sua
segunda família!
Os bichos, no
cotidiano do trabalho, mantinham-se como os melhores amigos e parceiros. Os
caninos, muito apegados a caçadas, enveredaram pelos brejos, matos e roças.
Inúmeros presas, num
primeiro cochilo, pagavam com a vida eventuais descuidos e cochilos. Histórias de
caçadas implacáveis e ímpares sobravam nos relatos familiares.
O curioso
relacionava-se aos animais. Estes, nas suas idas e vindas, traziam doenças e
pragas. Os bicho dos pés, carrapatos e pulgas ostentavam-se as maiores inconveniências.
O criador, volta e meia, aplicava remédios e tratamentos.
O proprietário, numa certa
ocasião, adoeceu de forma grave e repentina. Os médicos não conseguiam achar a
doença e razão de tamanho mal estar. A vida, em meio a dores e náuseas, transcorria
num fio!
Um doutor, numa
altura, disse ao adoentado: “- Fulano! Relembra, de forma detalhada, das tuas
ações e práticas nos dias anteriores ao mal!” Este, numa regressão mental,
pensou e repensou fatos e situações.
O fulano, numa altura,
relembrou-se de ter extraído um modesto carrapato. O criador tinha esquecido de
lavar as mãos. Ele, num descuido, esfregou as partes pelo corpo. Este assimilou
a doença do carrapato. O tratamento, depois de dias, levou a cura!
O excesso de intimidade, entre animais e humanos, causa males e transtornos. Certos ambientes e organismos encontram-se infestados de
microorganismos. As companhias são o espelho da personalidade!
Guido Lang
“Singelas Crônicas do
Cotidiano das Existência”
Crédito da imagem: http://ciencia.hsw.uol.com.br
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