O vento norte, nos atributos
das aparências de agosto, achegou-se nos dias atrozes da invernia. O veranico,
no ímpar calor (em junho), aflorou alentos e fados. A seiva, na moléstia e ponderação,
advém no ativo exercício. Algum morador, nos três dias persistidos, abonou a encanecida
predição. O sujeito, no irrefletido, assumiu a via do auto sacrifício. O derradeiro
alívio, na sofrida essência, incidiu no bojo e desejo. A depressão, na angústia
e neurose, induziu ao drástico artifício. Os pessoais, no incógnito das raízes,
ficaram chocados e imóveis. Algum filho das colônias, na atmosfera camponesa, ratificou
apregoada fábula. A achegada, na aura norte, prediz velha profecia. O suicídio,
na forca ou sufoco, sucede na solução definida e final. Os ventos, na oscilação
da natureza dos entes, mexem no cerne. O sujeito, no incerto do íntimo,
afeiçoa-se no desígnio e divino. A pessoa,
no perecer, basta estar vivo.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.guiky.com.br/
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