O morador, na
condição de acanhado colonial, apresenta-se faceiro e realizado. A modesta
aposentadoria, no módico salário (mínimo), acenda na doação e sobra. As parcas obrigações,
no ambiente do domínio e linha, admitem digna supervivência. O comparativo, na penosa
criação e profissão, confronta-se as peripécias dos ancestrais. Os pioneiros,
na velha Europa, apreciaram fome, guerra, opressão... As carências, no abrigo da
selva, sucediam na improvisação e promessa. Clubes, escolas, estradas e igrejas,
na ausência, criaram-se na auto-instituição. A realidade, nas consecutivas décadas
e gerações, introduziu avanços e confortos. Os asfaltos, ensinos, energias, seguranças,
telefonias e transportes achegaram aos interiores. O sujeito, na ótica das
funções e obrigações do Estado, anda avantajado nos benefícios. As leituras, na gama dos ambientes, pendem
aos experimentos e tempos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.aluguerferias.com/anuncio-5353.htm
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