O filho das colônias,
em anos de assalariado e posterior patrão, acumulou sobras. Os negócios, na época
de ouro, acrescentaram a fortuna. O dinheiro fácil sugestionara perene!
A conjuntura, na oscilação
econômica, adveio no inesperado. Os logros espalharam-se nos problemas. As bancarrotas,
na imoralidade, ponderaram na esfera produtiva!
Os aconchegos e esplendores,
no seio caseiro, necessitaram avaliações. A família, em costumes de dispêndios,
reimplantou conhecimentos das colônias!
Os cortes, na diminuição
de custos, incluíam a alimentação. O aipim, de produção própria, revelou-se a
essência na nutrição!
O cidadão, no desespero
e dificuldade, queria degustar unicamente raízes. As carnes e saladas
complementavam o produtivo sustento. Os gastos dispensaram maiores aquisições!
As expensas, no
endividamento, foram “cortadas na carne”. Uma porção de estirpes, no cozido ou
fritura, traduzia abundante ceia. As poupanças, na fartura, foram desconhecidas!
“O sujeito, na marcha,
descobre a agonia da estreiteza do calçado”. O exercício da meninice habitua os
esteios. As ostentações, na exagerada tributação, afligem o bolso!
O camarada, a princípio, rejeita fausto na nutrição. A modéstia
e simplicidade, no padrão de sustento, representam ímpar poupança!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2013/08/o-que-e-a-dieta-paleolitica/
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