O assalariado e
inativo, na conversa de mercado, discorre sobre a inflação. As partes, “na dor
do bolso”, queixam-se do poder de compra. O dinheiro some no conjunto dos
aumentos!
Os preços, a cada ida
e vinda, absorvem maiores dispêndios. As mercadorias e quantidades, em medidas
e volumes, diminuem nas sacolas. A grana verifica-se calculada!
Carnes elevaram
preços. Guloseimas atenuaram volumes. Salames encolheram no tamanho... A maquilagem
ganhara vulto. Os salários, na reposição, ficaram no contraído!
O aposentado, no espanto,
explana: “- Os produtos ostentam a doença da incompetência e vigarice. Os gestores,
nas perdas monetárias, elevam ganhos!”
O ganhador constata-se
no próprio governo. O administrador, no bom senso, sabe da necessidade dos
controles de gastos. As famílias e países perseguem idênticas regras!
A inflação, na ordem
nacional, aponta desvios de rota. As alocuções e cantilenas, na dificuldade e requinte
da moeda, enganam escassa gente!
O barnabé, na base da
pirâmide da produção, sente a “moléstia”. Os trabalhadores, legítimos produtores
das riquezas, custeiam nos alicerces os descalabros!
Os governos, na vicissitude da moeda, convivem na
agitação e dificuldade no mando. O “veneno do mundo” desponta na língua do povo!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://br.advfn.com/economia/inflacao/brasil/historia
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