O jovem, como filho
das colônias, tomou a direção da incipiente cidade. Os insuficientes solos, na
propriedade familiar, induziram a alteração de serviço!
O chão de fábrica, na
indústria de calçados, passou a ser o “ganho pão”. Os inícios, no capricho,
dedicação e responsabilidade, foram assimilados nas colônias!
Os pais, na tenra
idade, instruíram o apego e necessidade do trabalho. A filosofia, no meio
século de incessantes jornadas, guiou os caminhos e ideias do pacato cidadão!
O indivíduo, na empresa
familiar, pelejou pela vida. A altivez, nas cinco décadas, primou em nunca ter apresentado
atestado médico ou faltado ao serviço!
A exceção, na recuperação das horas, ocorreu
unicamente na necessidade de frequentar velórios. Os amigos e familiares, na honrosa
despedida, viram-se referenciados!
As idas, em resumo, iniciava
no clarear da manhã e entendiam-se ao escurecer da tarde. O sol via-se no
intervalo do meio dia. O patrão, na eficiência, mostrava-se o exemplo!
As tarefas, como assalariado
e posterior sócio, ocorriam sem distinção. O cidadão, no “coringa do baralho”, acompanhava
a produção. Desafios recaíam na sua responsabilidade!
O meio de sobrevivência, na implantação da massiva
tecnologia, redimensionou-se nas linhas de produção. Os afazeres realizados, no
encanto, carecem de serem cargas e coações!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://josechuseg.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html
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