O camarada, outrora filho
das colônias, adquiriu chácara. O reflorestamento, na encosta, incorreu na necessidade.
O eucalipto, no aproveitamento do campo, ganhou preferência. As dificuldades,
entre brejos e espinhos, mostraram-se padecidos no plantio.
O indivíduo, no
espaçamento, excedeu na dose. A distância, entre plantas, foi questão de
centímetros. A cultura, no declive, parecia semeada. O amontoado caiu na
proximidade dos inços. A cerrada vegetação, na analogia do panorama australiano,
mudou a paisagem.
A exagerada
proximidade dava ideia do massivo proveito. O exagero, na ambição do ganho, acabou
nas miúdas e raquíticas plantas. O muito, no fracasso, acabou no escasso lucro.
O bom senso, em quaisquer atividades e tarefas, precisa advir no elevado
emprego.
A realidade revelou: “-
Quem almeja colher o tudo, colhe o pouco”. A natureza, nos espaços, incorre nas
limitações de contagens e probabilidades. A ganância humana chega a testar a força
da mãe natureza. Os humanos, no imperativo do lucro, avaliam os limites.
A prudência, nos afazeres e lazeres, vê-se necessária
igualmente nas criações e plantações. Os excessos, no afoito e cobiça, avultam as
demoras e malogros.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://radioterrunha.com.br/
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