O filho das colônias,
na condição de migrante campo-cidade, instalou-se na periferia. O esparso solo,
no limitado chão urbano, levou a utilização do descampado. A plantação, no
capricho e organização (na cebola), tomou forma no contraste do asfalto e concreto.
O milagre da terra, na força da criatividade
e trabalho, fez brotar magníficos frutos. O diferencial, no conjunto do agrupamento,
apareceu notório exemplo. Os olhos, na plantação, instituíram eventual
interesse de consumo e saque. O ardil incidiu em conseguir segurança.
O detalhe, na inibição da
apropriação indébita, relacionou-se a garantia. O artifício, na engenhosidade,
mostrou-se fruto da experiência e inteligência. O escrito, em salientes letras (no
aviso), acabou alojado no viveiro. O letreiro exibia: “- Parabéns! Você está
sendo filmado”.
A realidade, na antecipação de
ocorrências, inibiu aborrecimentos e invasões. Os abusados, no propósito,
repensaram ações e vontades. A dificuldade, no espaço coletivo, consiste em vigiar
patrimônios. A inteligência, no contíguo dos humanos, marca os indivíduos.
O
denodo, na afeição e trabalho, transluz nos produtos. Avançados juízos, no
exemplo e exercício, perpetram diferenças nos semelhantes.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://hdw.eweb4.com/search/camera/
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