O companheiro, no
passado familiar, criou-se na bonança. A boa educação e moradia, na dignidade e
qualidade, incorreram na feliz história. A vida admitia aparências de
primavera!
O ofício, na formação
e trabalho, permitiu a continuação do estilo. O bom salário, no ente público, aceitou
aconchego e ostentação. O prestígio, nos holofotes, caiu no granjeado!
Altos cargos, nos
conchavos e lábias, sucederam na hierarquia. As mansões, veículos e viagens, nutriram-se
no costume e idolatria. A beleza, na alegria e fortuna, advinha na rotina!
A minúcia, na “tramóia
aos gansos”, sucedeu-se nas alocuções e ensinamentos. A homília, no benefício
pessoal, direcionava-se na disseminação do marxismo e socialismo!
Carga tributária,
controle do capital, direitos de minorias, distribuição de renda, luta de
classes advinham na cantilena e pregação. Um séquito, nos bajuladores, incorreu
na falácia!
A repartição de
renda, na consorciação do prático e teórico (no plano pessoal), sucedeu no pronto
esquecimento. O comportamento, na metáfora, advinha na hipocrisia!
O apego, no prazer do
fausto, assistia-se no hábito. A militância partidária, no ardil prático, fluía
no mando do “próprio umbigo”. Os altos ganhos viam-se na dissimulada súmula!
Teoria e utilitário, no cotidiano da subsistência, andam
de associação e sociedade. As ações, vislumbradas nas entrelinhas das
altitudes, espelham sumário dos créditos e ideologias!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/gansos
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