A dita-cuja, no ardor
de vendas, ralava na roupa. A boutique advinha na boa conta. A experiência, no
tempo, levou ao imperativo da reformulação. As incertezas nas vendas, no
contexto das agitações econômicas, criaram dificuldades na continuação e
sustentação.
A loja, no lugar
fixo, caía nos variáveis encargos. As obrigações, na água, aluguel, energia,
telefonia e tributação, induziram ao encerramento. As baixas vendas, na
oscilação mensal, instituíram a falência. A solução, na atmosfera de crise e inércia,
induziu mudanças.
A faina, na habilidade,
adquiriu originais contornos. A informalidade, no imperativo da supervivência,
consistiu “em bater os pés”. As vendas, no comércio ambulante, ocorreram aos
amigos, conhecidos e parentes. O recurso consistiu em diminuir despesas e originar
sobras.
A redução, nos custos,
restringiu exatidões de venda. O companheiro, no estável ofício, garantia os
dispêndios básicos. A onerosa carga, nos muitos encravados encargos, inviabilizou
o empreendedorismo. Os excessos costumam enxotar os discernimentos.
A racionalidade, na gerência dos recursos públicos,
precisa prevalecerem na razão de facilitar o dinamismo econômico. A ganância
arrecadatória induz a marginalidade comercial.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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