O forasteiro,
circulando no interior da localidade, pode apreciar facetas do trabalho rural.
Este, nas passadas décadas, via-se incluso naquela sina colonial!
A revolução no campo,
com a introdução das inovações tecnológicas, mudou hábitos e produções. A força
animal e braçal caiu rapidamente em desuso!
O incomum, na
apreciação, relacionou-se em pai, mãe e filho ainda labutarem em parceria e
união. A tarefa consistiu no plantio duma cultura essencial à sobrevivência!
O genitor, com arado de boi e força animal, abria os regos.
A mãe, a partir dum saco, colocava as ramas de aipim. O filho, com enxada,
cobria as sementes com terra!
Uma labuta familiar
sedimentava convivências e experiências. A preocupação, numa perdida batalha,
consistiu em cultivar na carência do emprego de agrotóxicos!
O propósito, ao
consumo particular, consiste em manter distância do auto-envenenamento. O
tradicional, com o novo, mescla-se na agricultura familiar de subsistência!
Os filhos, em
escassos exemplos, interessam-se em assimilar os conhecimentos agrícolas. Os
interessados, em seguir na atividade, mostram-se ainda em menor número!
Vários agricultores,
num aparte, criam animais e cultivam culturas para o consumo privado. A
prática, no geral, foge da massiva produção destinada ao mercado consumidor!
O trabalho, em parceria familiar, reforça a satisfação e
união. Os ensinamentos empíricos, através da tradição oral, revelam-se a base
da escola rural!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.plantasonya.com.br
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