O
calor de verão, há dias e horas, difundia acentuado e pesado ar. As abençoadas
e aguardadas chuvas, com o aumento da umidade, achegavam-se ao cenário colonial!
O
horizonte, na meio da tarde, avoluma carregadas e escuras nuvens. Os prenúncios
de temporal encontram-se iminentes. Os ventos, entre nimbos, prenunciam a fúria
natural!
A
moradora, pessoa de extrema fé, apela ao tradicional subterfúgio familiar. A
lição, assimilada e efetivada pelos ancestrais, visa dissipar a força dos
temporais!
A
cidadã, às pressas, avoluma folhas e gravetos. A tarefa consiste em constituir
um singelo fogo! O fogão, como artefato próprio, mostra-se o local da apressada
combustão!
Os
materiais, como queima, conhecem a inclusão das palmas do Domingo de Ramos. As
benzidas palmeiras, guardadas com zelo a nobre função, externam a
intensa fumaça!
O
gás carbônico, disseminado pelo espaço, exala os poderes do incenso. As nuvens,
numa ativa e misteriosa mudança dos maléficos desígnios, diluem e
dissipam-se nas alturas!
A
instabilidade, ativa e temida no lugarejo, aconchega-se calma e chuvosa. A
invisível mão, no apelo aos sobrenaturais poderes, mudou intento e quadro
adverso!
O
Todo Poderoso, na administração da criação, ouve os clamores dos abandonados e
desesperados. Os humanos, diante da natural fúria, ostentam-se fracos e
indefesos!
A fé, na convicta alma, inunda de bênçãos a vida. Deus, em invisíveis e poderosas mãos, cuida e guarda os adorados e fervorosos filhos!
A fé, na convicta alma, inunda de bênçãos a vida. Deus, em invisíveis e poderosas mãos, cuida e guarda os adorados e fervorosos filhos!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”
Nota: História narrada por Débora Weber/Dois Irmãos/RS.
Crédito da imagem: http://www.redeamigoespirita.com.br
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