O motoqueiro, na área
central da grande cidade, aconchega-se em meio ao movimentado trânsito. O
público, entre pedestres e veículos, ostenta-se agitado e truncado!
O condutor, como vários
outros, disputa os centímetros do limitado espaço. Este, para motos, necessita
encontrar algum local específico no estacionamento!
A surpresa, diante do
desconhecimento, advém do tradicional lugar de deixar o patrimônio. As motos careciam
no logradouro. O fulano estaciona e acorrenta o veículo!
Um taxista, noutro
lado, externa um singelo comunicado. A sinalização havia sido alterada. O
estacionamento, uns metros abaixo, havia mudado de local!
A guarda municipal,
na presença do caminhão guincho, fazia autuações e apreensões. Os infratores
viam carregados os veículos. Os desavisados e ingênuos caiam na ratoeira!
O recado, como divina
advertência, foi externado pelo colega condutor. Este, naquele momento,
ostentou-se um especial anjo! Aborrecimentos e dispêndios viram-se poupados!
O agradecimento, em
boa e viva voz, ocorreu no ato. Os motoristas, diante do rigor da lei, revelam-se
parceiros e solidários! Todos, sem exceção, equivocam-se no trânsito!
Um singelo recado,
diante da indústria da multa, abreviou punições e taxações. A realização do bem,
em quaisquer contextos e situações, custa pouco e engrandece o espírito!
O cidadão, como princípio, precisa “realizar o bem sem
olhar a quem”! Singelos avisos e recados, em curtas palavras, produzem tremenda
diferença e satisfação!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.natal.rn.gov.br
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