A primeira dama, no primoroso
município, circula pelo centro. As andanças, na privada condução, advêm na
pressa. O percalço, na bobeada, resultou no pé torcido. A descida, na viatura, encravou
o sapato. O distinto desnível, no passeio público, viu-se razão de zanga.
A agonia, no ambiente
público (próximo), incide no acanhado pedido. Algum bucólico gelo, no bom
emprego, adviria no paliativo. A parte dolorida sobreviria no arrefecimento da
dor e própria massagem. O hábito, nas ocorrências, acontece na aplicação do
recurso.
A sicrana, na casta
de adversária e funcionária (inativa), presencia petição. A sugestão, na cara-lisa,
calha no fato. A fala versa: “- Passa no sanitário e aplica água. O marido
convoca para exigir a arrumação dos impróprios calçadões. Os passeios acham-se
no descalabro”.
A ouvinte, no competente
artifício, permaneceu calma e calada. A situação, no conjunto da agonia, apontou-se
sabedoria. O silêncio adveio na estratégia. Aquela envelhecida coisa: “O dirigente,
na chefia, agrada uns poucos e desagrada muitos distintos”.
Os tributários, no
livre-arbítrio, carecem de ser afáveis ovelhas. A taxação incide no cavalar; a
benfeitoria sucede no insuficiente. Os indivíduos, nos benefícios, exclamam melhorias.
Os achegados, no acoplado aos influentes, ouvem o espontâneo e indevido.
A aferrada
máquina estatal, no privilégio de minorias, arrecada para sustentar as polpudas
regalias e salários. A população, no descalabro do ente público, anda aborrecida
e estupefata.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://revista.zapimoveis.com.br/
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