A pessoa, na casta de
contribuinte, desconhece os artifícios do poder. Os altos postos, no mando e prêmio
(no ente da República), deparam-se no consecutivo anseio e evidência. A prática,
na ambição da gerência, versa em “um querer puxar o tapete do outro”.
A função política, em
prejuízo do técnico, sobrevém nos conchavos da direção. “As costas quentes”, no
chefe maior (eleito) e confraria (vencedor do pleito), caem no imperativo de
nomeações. Os cargos de confiança, nos ordenados polpudos, fluem no aguçado interesse.
O sujeito, na casta
de subordinado (no primeiro escalão), aprontou pichado no lugar público. A reclamação,
no protesto, adveio na restituição de valores. O exteriorizado, no escasso
tempo, adotou revelação. A nota, no inscrito, caiu precoce aos ouvidos próprios.
Alguém, na pressa, extraiu
até foto. A postagem, nas redes sociais, adotou vulto. O curioso ligou-se ao extremo
efeito. A tinta preta, no início do expediente, ganhou delegação (na cobertura).
A tamanha presteza, no habitual, contraria a solução da eficiência (no ente).
O avesso, no diário
dos ofícios, advém nas obrigações. O caso, na leitura das entrelinhas, externa desgosto
na administração. O subalterno, na hierarquia maior, incide com certeza na explicação.
As aberrações, no precoce tempo, chegam às atinentes instâncias.
Os preferidos, na manutenção
do poder, ralam no comum dos negócios e regalias. O dilema, “em não virar a
mesa”, consiste em tapear eleitores. A perpetuação, no comando, suscita a corrosão
da posição. Os rodízios, na democracia, recaem na sabedoria e sossego.
As facções,
no mando do cofre, degladiam-se pelos poderes e vantagens. A exagerada máquina (pública),
nas excessivas atribuições e comandos, prima pela anarquia e descuido.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://vilaclub.vilamulher.com.br/
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