O jovem, no ambiente
urbano, incidia na dificuldade de locomoção. O tempo, na deficiência do
transporte coletivo, incorria no cansaço e desperdício. O carro particular, no
auxílio paterno (na compra), adveio na solução. As fantasias caíram no ditado.
O veículo, no básico e usado, aprontou
contraído. As voltas, nas festas e trabalhos, advieram na facilidade. A
mulherada, no juízo e projeto, sucederia “no cheiro de gasolina”. O detalhe,
nas intermináveis obrigações, aconteceu na ausência e dificuldade de cofre.
O salário mínimo, na manutenção, acabou
dissolvido. O poder de compra, na reflexão do trabalhador, caiu na avaliação. O
sujeito, nas idas e vindas, devia no financeiro. A saudade, no “passado de
pobretão”, adveio no balanço: “tinha dinheiro e dificuldade de condução”.
Os ônus, no conduzir de quatro rodas,
aspiraram meses de duras jornadas. Os jovens ruem nas falácias das preleções. Os
inícios acontecem na dificuldade. A abastança, em domínios e itens, resulta em
gulosos sócios. A coisa advém em ter o certo e imprescindível.
A
aberração mora em dar um passo maior que as pernas. As escolhas, no acerto ou erro,
deliberam dificuldades ou facilidades.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://radiomirandelafm.com/?p=331
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