O filho das colônias,
na qualidade de morador urbano-rural, advinha no parco tempo. A grana auferia
nos afazeres urbanos. O básico, no sítio, mostrava-se acolhido nas precisões. A
mulher, nos cuidados e manutenções, zelava os bens. A convivência caía nos fins
de semana.
O detalhe, na horta e jardim,
acontecia na dedicação e obrigação da esposa. O passatempo, no contexto do
atendimento familiar, advinha no manejo das plantações. O acolhimento, na
adubação, desbaste e replantio, aconteciam na folga dos empenhos do lar.
O marido, no imperioso dos materiais,
cuidava de deixar a mão. Os adubos e utensílios, no comum emprego, ficavam alocados
próximos. A facilitação, na diligência das cargas, advinha no ônus dos pesos. A
iniciativa mútua incidia nas afeições e facilitações.
As associações, nos afazeres familiares,
assumem banal exercício rural. As ocupações, no manejo das criações e plantações
(na propriedade), assumem ares de intermináveis. A divisão de tarefas, no
conjunto dos afazeres, sobrevém na passagem doméstica.
A afeição, dentre casais, externa-se
nos simples cuidados e obséquios. Os costumes delineiam a grandeza do amor. A recíproca
felicidade, no instinto da procriação, verifica-se razão da união conjugal. O sujeito,
na excepcional vida, necessita ser auxílio e companhia.
A
boa horta, na variedade alimentar, revela-se a melhor farmácia. O encanto do
jardim, na abundância dos floreados, externa aspectos da nobreza do coração.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.missaodespertar.org.br/
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